As Árvores e o Processo de Coaching
- Rosiris Guerra Inglese
- 2 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

Gosto de olhar as árvores, elas me fascinam. Majestosas, verdejantes, com galhos que se multiplicam em diversas direções, oferecem um belo esconderijo nos dias ensolarados. Vaidosas, se enfeitam com flores coloridas e - fiéis a sua missão de vida - dão frutos, deixam seu legado e nos presenteiam com suas delicias.
O que de fato as mantem assim tão cheias de glamour, são suas raízes, escondidas no subterrâneo, alimentam as árvores, deixando-as fortes e belas para o mundo. Sempre, lembrando de nunca esquecer que se suas raízes estiverem frágeis, com certeza serão derrubadas pelo primeiro vento que soprar um pouco mais forte.
Não posso deixar de associar as árvores ao processo de Coaching. Suas raízes equivalem ao #SELF2, o EU inconsciente. Ele não aparece, mas está ali, escondido, alimentando o #SELF1 , o EU consciente. Na maior parte das vezes, sem saber o que de fato acontece, nosso EU consciente segue meio que sem rumo, sem conseguir identificar a voz interior do #SELF2. Chega a ficar perdido, tropeçando sempre na mesma pedra, sem ao menos perguntar a si mesmo: “o que posso fazer diferente para não mais tropeçar nessa pedra outra vez?”
Conhecer suas raízes - essa voz interior que fala baixinho ai na sua cabeça; suas crenças e valores; o porquê de seu comportamento - é conhecer a si próprio. É saber identificar suas forças e suas fragilidades e poder agir no sentido de potencializar suas forças e minimizar suas fragilidades...
Conhecer a si próprio, é conquistar o poder de dirigir a própria vida, fazendo das ameaças novas oportunidades.
Um processo de #Coaching possibilita que você se encontre consigo mesmo de uma forma ampla, completa, abrangendo não somente suas folhas, seus frutos, suas flores, seu tronco, mas também suas raízes. Quem passa por esse processo adquire, de imediato, a competência “visão sistêmica” de si mesmo.
Sejamos como as árvores com raízes fortalecidas que crescem majestosas, seguras de si, sem medo de relâmpagos, ventos ou trovões. Flexíveis, elas balançam conforme o vento, mas sempre voltam ao seu ponto de equilíbrio, cientes de que possuem raízes profundas que as mantem firmes no seu propósito apesar das possíveis tempestades.
Rosiris
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