A Mulher Maravilha e a Metodologia DISC
- Rosiris Guerra Inglese
- 12 de out. de 2017
- 2 min de leitura

Hoje assisti ao novo filme "A Mulher Maravilha" e não posso deixar de comentar aqui. O criador desta personagem foi Marston, PHD em psicologia, inventor do polígrafo - o detector de mentiras - e o autor do livro “As Emoções das Pessoas Normais”, escrito em 1928. Marston era uma pessoa eclética.
O livro “As Emoções das Pessoas Normais”, não foi muito aceito na época em que foi escrito, haja vista que era direcionado a pessoas normais e não a pessoas doentes. Nesse livro estava a metodologia que se propõe a analisar o perfil comportamental das pessoas, a metodologia DISC. Essa metodologia, hoje tão utilizada no ambiente corporativo, possibilita as pessoas a grande chave para a tomada de decisões, o autoconhecimento, a identificação dos seus talentos, seus pontos fortes, seus pontos de melhorias.
Na época da segunda guerra mundial, as histórias em quadrinhos eram dominadas pelos super heróis homens, com super poderes, musculosos e fortes. Em função da agressividade, esses personagens eram criticados por muitas pessoas.
Por sugestão de sua esposa, Marston, criou a Mulher Maravilha, uma personagem feminina, mais voltada para o amor, forte e determinada. Na criação da personagem também levou em conta o resultado de uma pesquisa que havia realizado em que concluía que as mulheres eram mais honestas e confiáveis que os homens e que trabalhavam melhor. Marston considerava que as mulheres deveriam ser tão livres e independentes quanto quisessem e que deveriam ir atrás de seus sonhos.
A Mulher Maravilha, foi um ícone para o movimento feminista, um símbolo para o empoderamento feminino, em especial para as mulheres do período pós segunda guerra mundial.
O laço da verdade, utilizado pela heroína, foi inspirado no “polígrafo”, inventado por Marston. Vale lembrar que por sua invenção, o “polígrafo”, Marston trabalhou por 5 anos para o FBI.
Como Coach, utilizo o Coaching Assessment, inspirado na metodologia DISC e customizado ao perfil comportamental do brasileiro. Constato na prática a eficácia dessa ferramenta e o quanto auxilia as pessoas no seu autoconhecimento e o quanto se potencializam à medida que mais se conhecem.
Assistir ao filme, me fez passear pelas lembranças da história de seu criador. Como Coach, amei ver o filme e ter uma nova visão da personagem. Uma personagem que sai da sua área de conforto e segurança, deixa sua mãe, seu lar, seu ambiente seguro e diz que “quem eu serei se eu ficar?”. Ela tinha convicção de sua missão, seu propósito maior: fazer do mundo um lugar melhor.
Enfim, poderia ficar aqui escrevendo por horas, mas vou ficando por aqui, deixando um “flash” sobre a história da personagem e seu criador.
Rosiris
12/10/17
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